Dia 2 de fevereiro, dia de Yemanjá , também é dia do Cabôco Alencar.
Alencar Pereira da Silveira, nome de batismo do querido Cabôco Alencar.
Nascido em Sorocaba SP, veio para Itabuna com três anos de idade, com sua família em meados da década de 30.
Sua família montou um açougue de porco que funcionou por doze anos, onde hoje está estabelecido o ABC da Noite. Com a chegada do óleo vegetal, o óleo de porco ficou superado, daí a necessidade de mudar de ramo. “Ou tomo cachaça ou vendo cachaça” relata Alencar, quando assim decidiu montar a venda de batidas que perdura até os dias de hoje.
Estando no mesmo local há 59 anos, Alencar diz ter visto, ouvido e presenciado muita coisa.
Várias personalidades passaram por lá para experimentar suas batidas. Na oportunidade o sindicalista Luis Inácio Lula da Silva (que já gostava de bebericar na época), o ex-governador Mario Covas, Simone de Beauvoir, e o filósofo francês Jean Paul Sartre.
Não menos importante, há décadas, personalidades como Dr. Gabriel Nunes (que também aniversaria na mesma data) Nilton Galvão, Geraldo Sessa, Orlando Midlej, Geraldo Caçolinha, Heronildes Braga o popular Boinho, Renato Costa, Eva Lima e Adylson Machado que registrou toda a história de Alencar no livro “O ABC do Cabôco”, também batem o ponto pelo relógio do cabôco.
Alencar também faz parte da história da Lavagem do Bêco do Fuxico, já que Geraldo Caçolinha, Malaca e Bel estavam lá bebendo quando tiveram a idéia de realizar a lavagem, e no segundo ano, Alencar foi o rei da lavagem do Beco do Fuxico.
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