Aconteceu no
último dia 14 de Maio, uma Audiência Pública promovida pela OAB e pela
Associação Cultural Amigos do Teatro-ACATE que discutiu a polêmica questão do
abandono das obras do Teatro Municipal de Itabuna e do Centro de Convenções.
A obra está
parada há mais de nove anos, sendo que oito deles, durante a gestão do ex
governador Jaques Wagner.
Esta foi a
segunda ação do grupo, já que em outubro de 2013 uma primeira audiência pública
foi realizada e mais uma vez, a exemplo da primeira, nenhum representante do estado
compareceu e nem justificou a ausência, que foi devidamente registrada na fala
do presidente da OAB Andirlei Nascimento.
Instituições
como a SECULT, SUCAB, MP e o judiciário também foram aguardadas, mas, não compareceram.
As
discussões se iniciaram a cerca de um imbróglio judicial envolvendo o município
e o ex prefeito Fernando Gomes, doador do terreno e beneficiado por uma
cláusula de reversão. Por essa razão, tanto o MP como a procuradoria do
município estavam sendo aguardadas para explanarem sobre as questões jurídicas.
Com as ausências, restou aos organizadores, debaterem sobre o descaso e a falta
que os dois equipamentos fazem, não só para o município de Itabuna, mas para os
vinte e seis municípios que compõem o litoral sul.
Um dos temas
discutidos na audiência, foi a falta do empenho do governo municipal. “Por ser
aliado do governador, nós estamos a um ano esperando uma ação mais eficaz do
prefeito Vane em cobrar uma posição oficial do governador Ruy Costa em relação
ao caso” relatou Ari Rodrigues. Segundo ele, o argumento do estado para não retomar
a obra, passa por justificativas infundadas de falhas no projeto e também que a
manutenção dos equipamentos trariam despesas para os cofres públicos. Essas
justificativas foram dadas pelo ex secretário de cultura Albino Rubim, durante
encontro com a diretora de comunicação da ACATE Eva Lima ano passado. Por
enquanto, o atual secretário de cultura do estado Jorge Portugal, não se
manifestou a respeito do assunto.
Novas
reuniões estão sendo programadas pelo grupo para discutirem ações e também
colocarem em prática a ideia do advogado Iruman Contreiras de colher 100.000
assinaturas da população de Itabuna pedindo a conclusão da obra. O abaixo
assinado será entregue ao governador Ruy Costa, por uma comissão formada por
representantes da sociedade civil organizada.
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